EMPRESA

Missão

A TECH SALT tem por missão explorar e comercializar o recurso mineral de sal-gema, na mina Campina de Cima. Queremos reutilizar de forma inovadora o espaço mineiro, contribuindo para a divulgação e promoção das Ciências da Terra, da Indústria Mineira e da Arte.

Visão e Valores

A Visão da TECH SALT é ser um parceiro de referência no mercado de sal-gema, reconhecido pela qualidade dos seus produtos, assentes na oferta de soluções inovadoras, garantindo relações duradoras aliadas a superiores padrões de Segurança e de respeito pelo Ambiente, gerando valor para colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores e para a comunidade.

No âmbito dos VALORES INTRÍNSECOS À EMPRESA, os principais motores da sua atuação assentam nas culturas da Qualidade, da Segurança e da defesa do Ambiente, motivando o seu desenvolvimento e a satisfação dos colaboradores. [...]

Estes assentam em quatro pontos que orientam a atividade da TECH SALT:

COMPETÊNCIA

Com mais de meio século de atividade, a mina Campina de Cima, tem uma história a que a TECH SALT dá continuidade, composta por uma equipa com competência comprovada na gestão, exploração, manutenção e reconversão da utilização do espaço mineiro.

DESENVOLVIMENTO HUMANO

A TECH SALT aposta nas pessoas como eixo essencial para a competitividade e sustentabilidade da sua atividade.

INOVAÇÃO

Para além da melhoria contínua, a TECH SALT procura explorar novas ideias, processos e soluções, complementando, com a criação de um espaço museológico temático e de arte único.

ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Na TECH SALT ambiciona-se alcançar elevados padrões de qualidade, segurança e respeito pelo ambiente, bem como a valorização cultural da comunidade onde a empresa se insere.

SÍMBOLO

 

O símbolo integra uma gota, a mais pequena partícula de água salgada visível, e um cubo que representa a forma química de NaCl (sal) no qual se transforma a água salgada após evaporar. Assim temos o elemento base da marca representado através de um elemento técnico e de um elemento comum, o que confere uma visão global ao símbolo. Especialistas da área e não especialistas podem assim criar maior empatia com a marca. As linhas diagonais conferem dinamismo e enquadram o início de tudo - a gota. A forma geométrica alinha com a estrutura das representações moleculares passando ao mesmo tempo a ideia de toda a interatividade inerente à atividade. A cor azul representa a água salgada e o vermelho os minerais de argila. O lettering recto e elegante confere a sobriedade da ciência e tecnologia.

Design by Susana Lousa

HISTÓRIA

Na década de 50, século XX, a zona da Campina de Cima no extremo nascente da então vila de Loulé, contava com algumas quintas agrícolas que partilhavam o objetivo de se dedicarem à criação de gado, o qual necessitaria de comida em quantidade, e para a sua produção a água seria essencial.
Com o apoio do "grémio da lavoura"; iniciaram-se um conjunto de sondagens para a captação de água, em aquíferos profundos, de modo a minimizar alguns períodos de seca que assolavam frequentemente a região.
Nas sondagens realizadas não havia mais do que a água habitual na zona e em profundidade ocorria a salinização da água de lavagem das sondagens, verificando-se deste modo a descoberta do sal-gema. Com a espectativa de haver sais de cloreto de potássio, em vez de sais de cloreto de sódio, decorrendo um conjunto de estudos geológicos e geofísicos que foram complementados por algumas dezenas de sondagens numa vasta área em redor de Loulé.

[...]

Em 1963 é fundada a empresa CLONA – Mineira de Sais Alcalinos S.A.R.L, a qual decide fazer um último conjunto de sondagens que comprovaram a existência de uma quantidade de sal-gema de grande dimensão.
Em janeiro de 1964, um conjunto de mineiros altamente especializados, através do conhecimento adquirido na mineração da mina de S. Domingos, cujo encerramento estava declarado para 1966, dá inicio aos trabalhos de execução dos dois poços de acesso ao interior da mina Campina de Cima.
Dois anos mais tarde, por intermédio de uma galeria a 230 metros de profundidade, na cota -30 m, fez-se a ligação dos dois poços permitindo um ventilação eficiente e deram-se inicio aos trabalhos de exploração da mina, pelo método de câmaras e pilares.
No fim da década de 70, século XX, a empresa é adquirida pelo Grupo José de Mello com a finalidade de alimentar, com sal-gema, as indústrias químicas do Barreiro - Quimigal S.A. e de Estarreja – Uniteca S.A.
Após 50 anos de exploração, os trabalhos já ultrapassaram os 35 km de galerias, sendo possível aceder a todo e qualquer ponto da exploração em perfeitas condições de segurança. Deste modo, está-se perante o maior espaço subterrâneo, visitável em Portugal.
Na mina da Campina de Cima, é explorado sal-gema, mediante concessão do Estado Português. A última concessão, datada de Dezembro de 1992, corresponde a uma área de aproximadamente 1200 ha. A maior produção anual da mina, 1989, foi superior a 124 000 toneladas de minério de sal-gema, com uma qualidade expressa na quantidade de cloreto de sódio, NaCl, de valor igual ou superior a 93,5%.
Da história da mina pode afirmar-se que se trata, de facto, de um exemplo que está de acordo com o ditado popular que diz "que a necessidade aguça o engenho"; destacando-se alguns aspetos que evidenciam o ditado anteriormente mencionado.

Foi a primeira mina, em Portugal:
- a usar nos elevadores dos poços, um sistema de guiamento flexível (sem carris e com cabos), mesmo antes da lei de minas o prever;
- a instalar máquinas a diesel no subsolo, em vez dos tradicionais comboios elétricos que envolviam grandes quantidades de carris, de vagões, de máquinas de tração e equipamentos afins;
Foi a segunda mina, no país, a usar o explosivo civil ANFO (nitrato de amónio + fuel oil), que na altura era o mais económico na mineração, face ao rendimento de desmonte.
Igualmente na área dos explosivos foi a segunda mina a fazer o carregamento dos furos com ANFO a granel, fabricado na mina, ao qual era acrescentada a carga de explosivo, possibilitando uma redução de custos significativa.
Em 1983, com a aquisição da primeira roçadora de mineração contínua por ataque pontual, deu-se um grande avanço tecnológico a nível do território português.
Até 1987 a exploração continuou a efetuar-se aplicando dois tipos de desmonte, um a explosivos e outro com roçadora de ataque pontual. Naquele ano, foi adquirida a segunda roçadora. Dois anos depois, foram definitivamente abandonados os explosivos, e os três turnos, que por vezes empregaram 180 trabalhadores, passam a dois turnos, com menos de 70 trabalhadores.
O que parece uma redução acentuada do número de efetivos é um aumento da qualidade do trabalho o qual passa de muito árduo e pesado para um trabalho mais leve, com maior eficiência e muito mais seguro.
Em 1993, foi encerrada a torre de extração do poço 2, a qual com o peso da idade e o contacto do sal-gema se revelou demasiado fatigada para prosseguir a sua missão. Em processo de gestão direta do projeto por parte da empresa CLONA S.A., no espaço de um ano, foi erguida, no local da anterior, uma torre de extração moderna, com capacidade de extração de cerca de 100 t/hora.
Simultaneamente, eleva-se o padrão do cuidado ambiental em torno da torre de extração, com a construção de um túnel de carga de minério para camiões anexo à torre de extração. Com a introdução destas tecnologias a laboração passou de 42 para 38 trabalhadores no universo da empresa.
Em 1995, foi adquirida uma terceira roçadora e os trabalhos, nos turnos, passam a ter uma maior eficiência.
Em 1997, deu-se início ao estudo de uma estação de carga automática de minério para os elevadores (skips), a qual é inteiramente projetada e desenvolvida pelo staff técnico da mina. Em 2000, a referida estação foi construída numa metalomecânica e montada na mina, de acordo com um programa de trabalhos, cumprido integralmente pelos colaboradores da CLONA S.A.
Com esta melhoria, passou a ser possível trabalhar a um ritmo certo na extração, diminuindo a dependência da natureza humana e simultaneamente passou a laborar-se com 36 trabalhadores.


Em 2005 a empresa CLONA S.A., foi incorporada, por fusão, na Quimigal – Química de Portugal S.A. detida pelo Grupo CUF, e nesse mesmo ano a sua denominação passa a CUF – Químicos Industriais S.A.



Ainda no decurso do ano 2005, a CUF-QI decide que o sal-gema de Loulé, iria ser substituído por outro tipo de sal e a mina de Loulé, entrou em fase de projeto para se dedicar à produção de sal para novas aplicações, nomeadamente a alimentação animal e a segurança rodoviária nos períodos de inverno. Em 2007 inicia a produção destes produtos, para o mercado externo e nacional, sendo a qualidade do sal-gema adequada para estes fins.



Em 2018 a CUF – Químicos Industriais S.A. assume um novo branding, Bondalti Chemicals S.A. e sem que o negócio de exploração de sal-gema fizesse parte do core business decide procurar um novo acionista para a mina Campina de Cima.



Em 2018 foi constituída a empresa Tech Salt S.A., a qual assumiu a exploração da mina em agosto de 2019, surgindo a oportunidade de observar a mina como uma unidade de produção mineral de sal-gema de caráter pluridisciplinar. Perante este novo desafio e com o sentido de responsabilidade de manter a exploração e de contribuir para o crescimento do emprego e do conhecimento geológico no Algarve, iniciou a atividade de visitação na área de industria mineira e de geologia, justificado pela aptidão e segurança do espaço mineiro que é a mina Campina de Cima. Os desafios desta nova área são grandes e têm um programa de investimento e de inovação a que corresponde uma maior oferta de produtos ao longo do tempo.


 

PRODUTOS

Na Mina Campina de Cima (C-17) a Tech Salt S.A. explora, analisa, procede ao tratamento, extrai e certifica o sal-gema que fornece para distintas aplicações.

Alimentação Animal

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A Tech Salt S.A., é reconhecida pela DGAV, na qual se encontra registada como produtora do subproduto sal-gema de origem mineral destinado à alimentação animal. Os diferentes produtos de sal-gema destinados à Alimentação Animal têm um ciclo produtivo, que cumpre os requisitos de higiene dos alimentos para animais estabelecidos no Regulamento (CE) Nº 183/2005 do parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de janeiro. O sal-gema composto por minerais de halite (sal comum), de argila, de gesso e de outros sais, tais como o cloreto de potássio e o cloreto de magnésio é um fornecedor de minerais acessórios benéficos ao desenvolvimento dos animais pela sua incorporação nas rações. Com uma granulometria adequada à incorporação direta na ração, ou com granulometria mais grosseira destinada a moagem no momento da sua incorporação o sal-gema pode ser fornecido a granel, em big-bags ou em sacos de 25 kg.

Segurança Rodoviária

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A Tech Salt S.A. desenvolve os seus produtos para a Manutenção da Viabilidade Invernal cumprindo as normas NP EN 16811-1:2019 e tendo igualmente por referencia a norma NF P98-180. O sal-gema da Mina Campina de Cima, com os seus constituintes minerais acessórios, permite uma ação eficaz para temperaturas mais baixas quando comparado com outros sais. A distribuição granulométrica é sempre ajustada de modo a cumprir as especificações e simultaneamente ao tipo de estrada em que vai ser utilizado. Decorrente da composição mineral e da granulometria do sal-gema procuramos que se obtenha um degelo rápido e simultaneamente com um consumo específico reduzido de modo a promover a segurança rodoviária e a preservação ambiental dos aquíferos e da flora na envolvente das vias intervencionadas. O sal-gema para degelo pode ser fornecido em sacos, em big-bags e a granel. Devido à baixa humidade do produto e a correções granulométricas o seu uso será adequado em silos de grande capacidade. Estas informações não dispensam a consulta das especificações dos produtos.

Controlo Fitossanitário

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Através do espalhamento de sal-gema, consegue-se sem recurso a produtos químicos de elevado custo e com uma pegada ambiental diminuta controlar as vegetações infestantes de passeios e vias. No âmbito da segurança da operação ela tem riscos pessoais para o operador e dos transeuntes muito diminutos, quando comparado com a aplicação de produtos pulverizados que afetam as vias respiratórias, os olhos, e a pele. A sua eficácia é mais duradora diminuindo os custos operacionais.

Outras Aplicações

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Sal-gema mais puro pode ser usado diretamente em descalcificadores ou em piscinas. Fornecemos em sacos de 25 kg. Também em decoração aliado a propriedades terapêuticas este pode ser o sal ideal. Se a sua área for a culinária poderá ter acesso a pedras de sal-gema para confeção de alimentos diretamente sobre as placas conferindo um gosto único dum sal natural com 230 milhões de anos. Contacte-nos e exponha a sua necessidade, poderemos aconselhar.

Salmoura

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A salmoura é um produto natural e advém dum aquífero salgado, pode ser usada para controlar a água das piscinas salgadas, na lavagem de resinas de descalcificação ou como agente de degelo para estradas.

TURISMO

À DESCOBERTA DA MINA DE SAL-GEMA DE LOULÉ 

A Visita

Fininho, a mascote da mina, e o seu amigo Salty, convida-nos a uma aventura na qual:
- A 230 m de profundidade, por baixo da cidade de Loulé, descobrimos a história da mina de sal-gema e admiramos as formações geológicas com 230 milhões de anos.
- Num percurso de interpretação a pé, no interior da mina, com cerca de 1,3 km, descobrimos a evolução dos processos de mineração de sal-gema.
- É descoberta a importância geológica da mina na região e as aplicações do Sal-Gema ao longo da história do homem até à atualidade.

Reservas e Horários Exclusivos, contactar:

Email: turismo@techsalt.pt

(+351) 925 969 369

Reservas incluindo Visitas Técnicas, Escolares e Universidades, contactar:

Email: turismo@techsalt.pt

(+351) 925 969 369

O que preciso de saber antes de visitar a mina Campina de Cima?

Sendo a mina um ambiente subterrâneo é importante ter em consideração as seguintes premissas: Não deverão visitar a mina, pessoas que sofram de escotofobia (medo do escuro) ou claustrofobia (medo de espaços fechados), ou que se sintam desconfortáveis em espaços semelhantes a transportes públicos subterrâneos, garagens subterrâneas e grutas naturais ou minas. A temperatura na mina mantém-se estável todo o ano, entre os 23º e os 24ºC. A descida ao interior da mina é realizada numa jaula com lotação máxima de 7 pessoas e a viagem dura cerca de 3 minutos. Recomenda-se a utilização de roupa e calçado confortável, de preferência fechado.

Quais os preços dos bilhetes?

Consultar Menu Bilhetes

Onde posso comprar os bilhetes?

O bilhete pode ser comprado na bilheteira, nas nossas instalações ou online num dos nossos parceiros www.mina-sal-gema-loule.com

Tenho de reservar a minha visita?

Não é obrigatório fazer a reserva prévia da visita, no entanto se vier em grupo, é recomendável que o faça.

O que inclui o meu bilhete?

O bilhete inclui a descida ao interior da mina, uma visita guiada pedestre de cerca de 1,3 km para a qual são fornecidos os equipamentos de proteção individual necessários, nomeadamente capacete, lanterna e colete refletor, os quais são devolvidos ao guia no final da visita.

Qual é a idade mínima permitida?

O acesso é vedado a crianças com menos de 6 anos idade. A visita de crianças entre os 6 e os 12 anos de idade só é permitida, desde que as crianças sejam acompanhadas por um adulto. Recomenda-se um rácio de um adulto por cada dez crianças.

As visitas são guiadas?

As visitas são sempre guiadas, o guia fará uma abordagem à geologia, história e economia do sal-gema e da mina. A visita pode ser feita em Português e Inglês.

É permitido fotografar e filmar?

É permitido fotografar e filmar, no entanto pede-se que seja mantida a privacidade dos colaboradores e dos demais visitantes.

É permitido comer no interior da mina?

É permito comer no interior da mina, desde que não atrase a visita do seu grupo e que não resulte na produção de resíduos. No interior da mina existem pontos de água disponíveis para os visitantes.

Posso regressar à superfície a meio da visita?

Em caso justificado, é possível o regresso à superfície no decorrer da visita.

É possível a visita de pessoas com mobilidade reduzida?

Neste momento a mina não possui infraestruturas disponíveis que permitam a visita a pessoas com mobilidade reduzida.

É permitida a entrada de cães guia na mina?

Não é permitida a entrada de cães guia ou outros animais de companhia.

É possível estacionar dentro das instalações?

Ao entrar no parque mineiro, à sua esquerda, existe uma área disponível para estacionamento de visitas.

Contactos

Geral

(+351) 289 415 204

techsalt@techsalt.pt

Sal-Gema

+(351) 289 419 112

cliente@techsalt.pt

Turismo

+(351) 925 969 369

turismo@techsalt.pt